Sobre as Termas
Bem no centro do Planalto Beirão, com a Serra da Estrela a nascente e a Serra do Caramulo a poente, na margem direita do Mondego, as Caldas da Felgueira têm sido uma das grandes referências nacionais do termalismo nas últimas décadas, graças à aposta constante na formação e na qualidade, tendo contribuído muito para uma nova imagem do termalismo português.
A utilização da água mineral das Caldas da Felgueira, remonta ao sec. XIX, sendo indicada para o tratamento de doenças do foro Respiratório, como asma, bronquite, rinite e sinusite, do foro Músculo-Esquelético, como a osteoartrose e a reabilitação articular e muscular, e Dermatológico, como as dermatites e eczemas.
Após 137 anos ao serviço da Saúde o que nos move, é a incessante vontade de melhoria da qualidade dos nossos serviços e a diferenciação pela especialização: na área de Otorrino, as técnicas termais de Aplicação médica, como a Drenagem de Proetz, o Duche Faríngeo Filiforme e a Insuflação tubo-timpânica e na área de Reabilitação respiratória e motora as técnicas diferenciadas de fisioterapia e hidroterapia.
Ao chegar às Caldas da Felgueira será recebido por uma equipa multidisciplinar, constituída por médicos, técnicos superiores de diversas áreas da saúde (Fisioterapeuta, Motricidade Humana, Nutricionista, Professores de Educação Física) e Técnicos de Termalismo, que desenvolvem uma intervenção focada em cada um dos nossos clientes, com respostas adequadas às suas necessidades específicas.
Visite-nos e descubra tudo o que podemos fazer pela sua saúde!
História das Termas
Desde cedo que as águas das Caldas da Felgueira obtiveram o seu devido reconhecimento.
A primeira referência às águas termais da Felgueira encontra-se nas “Memórias Paroquiais” encomendadas em 1758 pelo Marquês de Pombal: “...a existência de uma nascente sulfúrica quente no limite do Lugar de Vale de Madeiros...”.
No início do Séc. XIX são referidas pelos Padres José Lourenço e José Inácio de Oliveira, de Canas de Senhorim, como um sítio onde passavam os rebanhos em transumância, desde a Serra da Estrela e que ali saravam as feridas das patas dos animais.
Em 1818, já se contavam 50 habitantes e 13 casas de habitação permanente: e foi até esta data que a calmaria se verificou. Posteriormente, começaram a chegar os primeiros crentes nos benefícios destas águas, provenientes de Tondela e de Gouveia: vieram em busca das respostas para os seus problemas, acreditando que seria nestas águas que as iriam encontrar.
Em 1867, a Exposição Universal de Paris reconheceu e premiou as águas da Felgueira, justificando a crescente procura pelas mesmas – facto que, com a abertura dos caminhos de ferro da Beira Alta, permitiu uma adequação da oferta termal, até então insuficiente. Foi pela mão de José Maria Marques Caldeira que nasceu a primeira concessão para exploração destas águas. O alvará foi concedido pela CM de Nelas em 24 de Dezembro de 1880 e a 7 de Agosto de 1882 nasceu a Companhia das Águas medicinais da Felgueira, SARL.
Em 1886 foi criada a Companhia do Grande Hotel Club das Caldas da Felgueira e iniciou-se a construção do balneário que nasceu pelo traço e acompanhamento de obras do arquitecto Rodrigo Maria Bercquo, Marquês de Cantagallo. Foi inaugurado em 5 de Junho de 1887 tendo sido o seu primeiro Director Clínico o Dr. João Felício, médico natural de Canas de Senhorim. Em 1995 iniciou-se a construção do novo centro termal que entrou em funcionamento em 1997, 115 anos após a constituição da Companhia das Águas Medicinais da Felgueira.
Desde 1997 que o novo Centro Termal é uma garantia de sofisticação técnica e qualidade profissional: e foi com vista à continuidade desta garantia que no início de 2007 a Companhia das Águas Medicinais da Felgueira foi adquirida pela Patris Capital, sociedade de capital de risco, que ajustou a sua oferta, conceito, imagem e comunicação às necessidades dos tempos modernos.